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Mostrando postagens de outubro 13, 2010

Ode a “DÊVA”

A esta gatinha doce a minha gratidão, Porque cuidou de mim como ninguém. Me deu carinho quando precisei e me amou no tempo certo. Porque seu árduo trabalho me deu repouso quando Deus tecia em meu útero minha jóia rara, a minha “rose peral.” A esta leoazinha ruiva, o meu eterno agradecimento. Pelos momentos de sonhos e de paz que deixou em minha casa. Pelos sorrisos sinceros, pela cópia perfeita da paz celestial. A Você Deva, Que não sei por onde anda, Que sinto ternura, Que sinto saudade, Que sinto o gostinho da cópia fiel do meu eu mais verdadeiro. Sem clone, Sem hipocrisia, Com goiaba, Com bicicleta, Com shampo Frutics, Como intimus gel meu companheiro fiel.

Vida Brejeira

Eu sou do interior, Nasci em Salvador, Ba, mas não fui criada lá. Embora tenha passado um bom tempo de minha adolescência por lá. Aos 24 anos cheguei ao Rio de Janeiro. Fui criada em vários lugarejos da Bahia. Iramaia, Iaçu, Queimadinhas, Feira de Santana, Barrocas, Marcionilio Sousa, Salvador e Camaçari. Tenho boas recordações desses lugares. Mas ansiava com a big city. Sempre quis morar numa grande metrópole, porque a vida brejeira não me seduzia. Na verdade, eu era a vida brejeira. Os grandes prédios, as enormes empresas, o alvoroço das pessoas nas ruas movimentadas me fascinavam. Pra mim, viver numa cidade grande era sinônimo de vitória. Eu, numa cidade grande, seria uma vitoriosa. Estudaria e trabalharia até conquistar meus objetivos, que são muitos mas insignificantes. Mas dizem que tudo tem um preço e certamente há um grande preço para meus simplórios objetivos, deixar de escrever era um deles. Um dos meus prazeres é escrever. Escrevi algumas coisas, e por covardia perdi a oport