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Mostrando postagens de setembro 16, 2010

Trabalhar?

Outro dia, deixei minha filha me importunando por cinco minutos para que lhe desse água. Eu não tinha dormido à noite e minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor. Minha filha reclamava, chorava e berrava me pedindo água, estava com muita sede a pequetita.... E meu marido e meu filho de 15 anos, alí, ao seu lado com os olhos esbugalhados vendo futebol. Quarta-feira á noite. Pedi, implorei e gritei para que lhe dessem água. Mas não me ouviram. Então com a cabeça doendo e os olhos que não podiam se abrirem por causa da luz, levantei-me com muita raiva e dei água a minha filha. Que ódio!!!!!!!!!! Então meu marido respondeu: Mas você não faz nada, tá reclamando só porque foi levantar para dar água a sua filha? Eu? Não faço nada? No outro dia, não arrumei o quarto, não lavei a louça, não fiz o almoço, não dei banho em minha filha, não tirei a roupa da corda e não fui a faculdade. Meu marido e meu filho compraram marmita, limparam tudo e me pediram desculpas. Assim eles aprenderam que

A vírgula dominada!!!!!

Um dia, domino esta estrela sem brilho que nos fascina em sua função. Há de chegar o dia que decorarei suas leis e sem prejuízo no meu texto será imperceptível. Farei uma tese a essa sujeita imprescindível que não me deixa dormir: Se coloquei certo ou errado. Regras marcadas e estudadas por Bechara em sua complicada lição, eu aprendi. Mas com tão grande atenção. Seu emprego será sempre: Para separar termos coordenados, ainda quando ligados por conjunção (No caso de haver pausa). Para separar orações coordenada aditivas ainda que sejam iniciadas pela conjunção e, proferidas com pausa. Para separar orações coordenadas alternativas também quando por pausa proferidas. Nas oposições, exceto no especificativo. Para separar, em geral, os pleonasmos, e as repetições (quando não tem efeito superlativamente). Para separar ou intercalar vocativos. Para separar as orações adjetivas de valor explicativo. Para separar, quase sempre, as orações adjetivas restritivas de certa extensão, principalmente,

Rio de Janeiro

Cidade colorida, com muitas praias e aventuras; Ruas largas e sinuosas, apertadas e indefindas; Em julho, no mar há ressacas, inundação e noites frias; O povo misturado, do nordeste a tapioca, do Sul, o rasqueado. Cidade que me encanta se alguém cai, há sempre quem o levanta... Favela bairro um novo despertar, hospital, igreja, escola, parque e casas pra se habitar... Barracos velhos, outrora era assim, hoje, moradias novas uma pra você e outra pra mim. Cidade maravilhosa que tem coisas, gentes e enigmas. Coisas pra se usar, povo pra se unir e enigmas pra descobrir. Comida deliciosa, feijão preto que nunca vi, tem feijoada e milho verde, água de coco e paçoca de amendoim (Que eu adoro!!!!!!!) Tem peixe de todas as espécies, tem baleia e até siris... Ecdysozoa, artrópodes, nemátodes, Nematomorpha, Tardigrada, Onychophora e Cephalorhyncha... Tão rica essa minha cidade que é aqui que quero morrer. Mas se eu escolhi vencer, vou a luta encorajada e sem medo de perder. Se perder começo de

Sorriso e pranto

Posso escrever umas estrofes rimadas, fosforescentes, caladas. Como meus olhos, que brilham, como os meus lábios, que falam. Estou certa que vivo num paraíso perdido. Numa parte do dia é pranto e na outra só sorriso. Eu amo esse povo carioca de liberdade e opinião. Se não me aceita, tem o meu pranto, Muito pranto, do outro lado eterno perdão. Ás vêzes, em que me elevo as grey clouds desta cidade, minha alma pranteia e diz: Sol porque não brilha, Teci, porque não ris? Silencioso, meu grito ecoa Num pranto terrível que destoa, novamente o sol não brilha, outra vez, Teci não ris. Carioca, Deus revigora de unção, porque Deus quis salvar, nunca é tarde para o perdão, nunca é tarde para amar. Meu sorriso é incompleto, mas verdadeiro e descoberto, tem em Campo Grande a alegria, e nas ruas a melancolia. Deus que, distante, olha a alegria e melancolia Dá-lhe, às vêzes o sorriso, mas castiga na apatia. Mesmo assim, acredito, via Deus nas ruas em que saía nos meus olhos a prantear, nos meus lábio