Olá,
hoje acordei pensando em Raul Seixas. Suas músicas tocam minha alma, se é que temos alma. Mas as músicas de Raul tem muita sensiblidade. Quando ele diz que ... Esse caminho que eu mesmo escolhi, por não ter pra onde ir , é tão fácil seguir....
É um questionamento sobre nossas decisões. Nossas escolhas.
Raul Seixas é o que podemos dizer: é o cara, n digo era porque suas obras ainda nos falam tanto.
Quando estou deprimida, sozinha, melancólica e no maior tédio ouço suas canções. E então vejo que outras pessoas iguais a mim também estão sofrendo o que eu sofro. Então me resigno e penso no meu sofrimento: Vai passar! E não é que passa? Ontem passei por uma crise, e hoje já estou bem. Estou até escrevendo. Estou pensando o que vou fazer em 2012, se continuo o meu curso de Letras, estou no sexto período. Ou se faço um novo vestibular para Serviço Social.
Eu gosto de ajudar os outros. Ser uma Assistente Social cairia como uma luva na minha vida. Eu não sei ainda, porque minha grana é curta e tem meu filho que tá no Ensino Médio e tá precisando fazer os cursos dele. E o dinheiro não dá, tem que ser eu ou ele. E como coração de mãe fala mais forte, é provável que eu abra mão mais uma vez dos meus sonhos para que meu filho realize o dele. Eu não sei, só vai depender dele querer.
Por outro lado fico pensando em ficar aqui em casa, sozinha e sem fazer nada. Isso é o que me entendia. Por isso digo a quem não tem filhos: Corram atrás do sonho de vocês agora, enquanto não tem filhos; porque depois fica mais complicado.
Eu sou uma pessoa incompleta por isso, pois formei minha família e esqueci da minha vida profisssional. Eu abandonei meu trabalho pra casar, larguei tudo, em nome de um grande amor. Se você me perguntar se valeu a pena, eu não vou saber te responder. Pois me transformei numa inútil socialmente. Minha terapeuta me diz que penso assim porque sou muito dura comigo mesma, mas é o que eu penso.
Não me arrependi de ter meus filhos, nem de ter casado, mas me arrependo de ter deixado minha vida profissional de lado. Quando casei, ficou combinado que eu ficaria em casa e cuidaria dos meus filhos e dos assuntos domésticos, e assim foi... Já se passaram vinte e um anos, e só agora vim pensar em fazer uma faculdade...E mesmo assim nem sei se vou realizar esse sonho. Mas de qualquer forma fico feliz por ser mãe, e pela educação que dei aos meus filhos, se eu tivesse fora de casa não sei se eles seriam como são: Muito educados!
Como diz Raul esse caminho que eu mesmo escolhi, é tão fácil seguir, por não ter por onde ir. E assim sigo ouvindo minhas canções.
Era 1979. Aquele fusca vermelho com painho, Urânio, Ceceu, Tido, Remo, Sara e eu. Passeando pelas rua de Iaçu. Ficou em minha memória, o dia não sei precisar, mas era as 18:00hs. Uma parada num bar, conhecer seus amigos, que eram muitos. Painho tinha muito prazer em exibir sua prole. Era na estação, era na escola, era na rua ou em casa. Tenho muitas lembranças dos dias bons ao lado do meu pai. Momórias que o tempo nunca vai apagar. Não sei porquê hoje me deu vontade de escrever sobre aquele feliz dia. Li em algum lugar que as tentativas de suicídios vem devido as ruins recordações de infância. Acho que essa é uma possiblidade, pois nós somos inclinados a levar em mais em conta o lado pessimista e negativo da vida. Pra mim é difícil de acreditar que alguém que tenha uma boa infância queira se suicidar. Nós somos o resultado de nossa infância, se foi boa toda nossa vida será boa, se ruim teremos que lutar muito para que nossa vida n seja ruim. Estou lendo um novo livro é uma biografia de...
Comentários