Era 1979. Aquele fusca vermelho com painho, Urânio, Ceceu, Tido, Remo, Sara e eu. Passeando pelas rua de Iaçu. Ficou em minha memória, o dia não sei precisar, mas era as 18:00hs. Uma parada num bar, conhecer seus amigos, que eram muitos. Painho tinha muito prazer em exibir sua prole. Era na estação, era na escola, era na rua ou em casa. Tenho muitas lembranças dos dias bons ao lado do meu pai. Momórias que o tempo nunca vai apagar. Não sei porquê hoje me deu vontade de escrever sobre aquele feliz dia.
Li em algum lugar que as tentativas de suicídios vem devido as ruins recordações de infância. Acho que essa é uma possiblidade, pois nós somos inclinados a levar em mais em conta o lado pessimista e negativo da vida. Pra mim é difícil de acreditar que alguém que tenha uma boa infância queira se suicidar. Nós somos o resultado de nossa infância, se foi boa toda nossa vida será boa, se ruim teremos que lutar muito para que nossa vida n seja ruim.
Estou lendo um novo livro é uma biografia de Clarice Lispector, escrito por Nádia Batella Gotlib. É fascinante saber sobre a infância de alguém, por isso escrevi sobre este passeio de fusca com meu pai. A infância de Clarice Lispector não foi diferente da minha: gostava de brincar com amigas, problemas de saúde com a mãe e devoradora de livros. Ainda estou nas primeiras páginas, o livro tem 493 páginas. Eu leio saboreando cada página. No meu mundo bipolar e solitário, são os livros que me fazem companhia. Eu me sinto bem assim, como diz o ditado popular: Antes só do que mal acompanhado! E sigo esta premissa. Eu fico por aqui, até a próxima!
Hoje estou super ansiosa. Amanhã tenho que ir fazer duas coisas que n gosto: Tirar sangue para litemia e ir ao dentista. Tenho pavor de coletar sangue, pois minha veia é funda e difícil de achar. As enfermeiras passam um tempão procurando minha veia e muitas vezes já fui furada duas ou três vêzes, até achar. E quanto ao dentista tenho medo daquele motorzinho, me dá um nervoso. Mas amanhã tem uma coisa boa também, é dia de terapia. Adoro a terapia. No começo eu fica meio sem jeito, ficava com vergonha da psicóloga. Mas agora já me acostumei com ela, me sinto mais a vontade para falar dos meus problemas. Exceto a preocupação de amanhã, estou tranquila. Bjs!
Comentários
Continue lendo e escrevendo!
Beijos Lu
Minha infância, com meus pais e irmã foi mágica. Muito boa. Os capítulos foram bons, apenas algumas cenas deveriam ser apagadas, mas nada é 100%, não é verdade? Engraçado q as vezes q eu pensei em suicídio, jamais coloquei minha infância nas lembranças, acho q se tivesse colocado, jamais teria pensado em acabar com minha vida.
Beijos.