Não há poemas

Ontem eu fiz poesia,
pensando que era poema válido,
diáfano e entregue ao ocaso....
Hoje, porém,
eu apenas tento brincar com as palavras,
ou melhor,
tento combiná-las
na tentativa de construir uma fórmula perfeita...
Faço isso
pensando naquele leitor crítico e chato
para o qual nada está bom, nada está bem escrito.
Tomara, que se ele vier hoje, saia daqui tão confuso quanto entrou, pois quem o ordenou a palpitar no que não lhe diz respeito?!
Ontem fiz eu fiz poesia, pensando que era poema válido, diáfano e entregue ao ocaso...
Hoje, porém,
não escrevo e nem faço nada,
permito somente que leiam o Drummond, ou o Cabral de Melo Neto, pois só eles sabem, entendem e explicam poemas válidos.
E se chegar aqueles chatos críticos não terão o que argumentar, pois os meus poemas eles não vão encontrar!

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