Antonia, Tõinha, minha inesquecível amiga...
Hoje acordei cedo. Hoje é domingo, dia de ir à Igreja, mas não vou. Meu marido me prometeu que todos iremos amanhã.Fico triste quando vejo todas as famílias na igreja e a minha não está. Não sei porque fico triste. A felicidade não está na igreja. Está em Jesus e eu tenho Jesus comigo?
Penso em Antonia. Ela faleceu em Barrocas, o ano passado. A visitei em 2008. Eu pensei que ela pudesse se sentir solitária, talvez eu estivesse errada. A convidei para ir a igreja comigo, mas ela não quis ir. Perguntei o motivo dela não querer ir a igreja, ela disse que não tinha vontade. Cadê aquele entusiasmo de anos atrás? Passei parte da minha adolescência ao lado dela e de sua irmã Dilma e do atual Bispo José Pereira, conhecido como Careca, o velho homem. Nossas orações, às vêzes, não nos impedem de morrer.
Ao chegar em Barrocas e encontrei sozinha em casa, me senti muito triste. Todos seguiram suas vidas e a deixaram para trás? Não é bem isso. Sua irmã Gal cuidava dela, assim como minha irmã Sofia cuida de Cefóra. Sofia sempre tão jovem com responsabilidades de alguém com 40. Fugi de minhas responsabilidades. Deixei minha mãe, meu pai e meus irmãos para viver um tão grande amor.
Tõinha era muito calada. Mas era difícl fazê-la sorrir. Contei-lhe uma piada e ela sorriu, convidei-a pra jantar em minha casa e ela aceitou. Mas antes que o jantar fosse servido ela saiu em disparada para sua casa. Por que as mulheres fazem isso? Temos um quê de loucura que só Jesus entende. Nada é tão verdadeiro quanto nossa dor e nosso grito de socorro, nossa fuga, ninguém pode entender, ninguém pode imaginar o que se passa em nossa mente. Nosso sorriso mais fingido se torna verdade, se é uma mulher que sorrir, pode confiar, é verdade.
Jesus mais que ninguém entendia Tõinha. Me arrependo de não ter tirado uma foto ao lado dela, :(
Bati em sua porta: Tõinha! É Zípora, vim te ver! Ela não demorou de abrir a porta. Me olhou, hesitou em me abraçar, sorriu e disse, seu relógio é lindo. No mesmo instante tirei meu relógio do braço e coloquei no braço dela. Ela disse: Você tá me dando? Respondi que sim, era um presente!
Tõinha se foi.... Com quem ficou aquele relógio quadriculado e de pulseira de couro preta? Não o quero de volta, mas gostaria de saber quem herdou. Quando morrremos deixamos heranças: saudades, muitas, muitas, mas muitas saudades. Ainda posso ouvir suas canções na igreja em que cantávamos. Ela era menina de oração, falava línguas estranhas e sempre se escondia debaixo das asas do pai. Carregávamos água na cabeça, ela comprava pão junto comigo, na pequena padaria do meu pai.
Quantas vêzes orávamos de joelhos e enfrentamos problemas difíceis.
Tõinha era apaixonada pelo irmão Sóstenes rsrsrsrsrsrsrsr Ela sorria quando eu falava sobre isso. Mulher descobre cada coisa, parece que queremos ser iguais a Deus, como disse a diabólica serpente.
Éramos Seis rsrsrsrsrsr Exupéry! rsrsrsrsrs
Eu, ela, Dilma, Céfora, Betinho e Dilma de Antonio cinco horas.
Mas nós saimos da realidade e sonhamos com um mundo irreal que ninguém pode nos dar.
Muitos sonhos, muitos medos, muitos desejos, muitas paixões e só um grande amor: Jesus Cristo, o Reis dos reis. Ainda confio nele. Não quero deixar de confiar, enquanto viver quero acreditar nele, mesmo que tudo me prove ao contrário, mesmo que a Psicologia me ajude, sei que meus problemas e de tantas mulheres estão nas mãos de Jeová. Por acaso há alguma coisa impossível à Deus? Eu penso que Deus não pode curar Andréia e Adriana ou resolver a causa de Mari*a.... Mas são pensamentos de uma mulher que diante a realidade nua e crua não sabe como agir.
Ao ver Tõinha, fiquei feliz! Ela tinha a casa dela, era independente, ela cuidou muito bem de seus irmãos, me lembro disso. Ouvi tudo que ela me disse, não sabia o que responder, não tinha resposta. E me calei, como sempre falo: o silêncio não é tão ruim.
Ela não estava abandonada, estava sendo cuidada e Deus no momento certo a recolheu para si. Ela como outras amigas, também ficou em minhas lembranças....
Me lembro um dia que cheguei à casa de Tõinha e ela estava colocando água no pote de barro, tirou a rodilha da cabeça e pôs em seus ombros..... Eu não gosto muito de olhar as pessoas pelas costas porque meu olhar é muito sério. Minha fisionomia não é das mais alegres e sou muito sincera quando olho.... E penso que as pessoas me despem quando me encaram....Toinha com um vestido verde claro, botou a água no pote e pacientemente pediu para Dilma pedir oração por ela na Igreja, aquele dia ela não ia.
Nossa igrejinha...Igrejinha, Igrejinha, Igrejinha!!!!!!!!!!!!!!!! Que eu amo e tem minha marca. Um pedacinho de Tõinha está lá, e ninguém nunca vai apagar. Enquanto eu viver, não!
Penso em Antonia. Ela faleceu em Barrocas, o ano passado. A visitei em 2008. Eu pensei que ela pudesse se sentir solitária, talvez eu estivesse errada. A convidei para ir a igreja comigo, mas ela não quis ir. Perguntei o motivo dela não querer ir a igreja, ela disse que não tinha vontade. Cadê aquele entusiasmo de anos atrás? Passei parte da minha adolescência ao lado dela e de sua irmã Dilma e do atual Bispo José Pereira, conhecido como Careca, o velho homem. Nossas orações, às vêzes, não nos impedem de morrer.
Ao chegar em Barrocas e encontrei sozinha em casa, me senti muito triste. Todos seguiram suas vidas e a deixaram para trás? Não é bem isso. Sua irmã Gal cuidava dela, assim como minha irmã Sofia cuida de Cefóra. Sofia sempre tão jovem com responsabilidades de alguém com 40. Fugi de minhas responsabilidades. Deixei minha mãe, meu pai e meus irmãos para viver um tão grande amor.
Tõinha era muito calada. Mas era difícl fazê-la sorrir. Contei-lhe uma piada e ela sorriu, convidei-a pra jantar em minha casa e ela aceitou. Mas antes que o jantar fosse servido ela saiu em disparada para sua casa. Por que as mulheres fazem isso? Temos um quê de loucura que só Jesus entende. Nada é tão verdadeiro quanto nossa dor e nosso grito de socorro, nossa fuga, ninguém pode entender, ninguém pode imaginar o que se passa em nossa mente. Nosso sorriso mais fingido se torna verdade, se é uma mulher que sorrir, pode confiar, é verdade.
Jesus mais que ninguém entendia Tõinha. Me arrependo de não ter tirado uma foto ao lado dela, :(
Bati em sua porta: Tõinha! É Zípora, vim te ver! Ela não demorou de abrir a porta. Me olhou, hesitou em me abraçar, sorriu e disse, seu relógio é lindo. No mesmo instante tirei meu relógio do braço e coloquei no braço dela. Ela disse: Você tá me dando? Respondi que sim, era um presente!
Tõinha se foi.... Com quem ficou aquele relógio quadriculado e de pulseira de couro preta? Não o quero de volta, mas gostaria de saber quem herdou. Quando morrremos deixamos heranças: saudades, muitas, muitas, mas muitas saudades. Ainda posso ouvir suas canções na igreja em que cantávamos. Ela era menina de oração, falava línguas estranhas e sempre se escondia debaixo das asas do pai. Carregávamos água na cabeça, ela comprava pão junto comigo, na pequena padaria do meu pai.
Quantas vêzes orávamos de joelhos e enfrentamos problemas difíceis.
Tõinha era apaixonada pelo irmão Sóstenes rsrsrsrsrsrsrsr Ela sorria quando eu falava sobre isso. Mulher descobre cada coisa, parece que queremos ser iguais a Deus, como disse a diabólica serpente.
Éramos Seis rsrsrsrsrsr Exupéry! rsrsrsrsrs
Eu, ela, Dilma, Céfora, Betinho e Dilma de Antonio cinco horas.
Mas nós saimos da realidade e sonhamos com um mundo irreal que ninguém pode nos dar.
Muitos sonhos, muitos medos, muitos desejos, muitas paixões e só um grande amor: Jesus Cristo, o Reis dos reis. Ainda confio nele. Não quero deixar de confiar, enquanto viver quero acreditar nele, mesmo que tudo me prove ao contrário, mesmo que a Psicologia me ajude, sei que meus problemas e de tantas mulheres estão nas mãos de Jeová. Por acaso há alguma coisa impossível à Deus? Eu penso que Deus não pode curar Andréia e Adriana ou resolver a causa de Mari*a.... Mas são pensamentos de uma mulher que diante a realidade nua e crua não sabe como agir.
Ao ver Tõinha, fiquei feliz! Ela tinha a casa dela, era independente, ela cuidou muito bem de seus irmãos, me lembro disso. Ouvi tudo que ela me disse, não sabia o que responder, não tinha resposta. E me calei, como sempre falo: o silêncio não é tão ruim.
Ela não estava abandonada, estava sendo cuidada e Deus no momento certo a recolheu para si. Ela como outras amigas, também ficou em minhas lembranças....
Me lembro um dia que cheguei à casa de Tõinha e ela estava colocando água no pote de barro, tirou a rodilha da cabeça e pôs em seus ombros..... Eu não gosto muito de olhar as pessoas pelas costas porque meu olhar é muito sério. Minha fisionomia não é das mais alegres e sou muito sincera quando olho.... E penso que as pessoas me despem quando me encaram....Toinha com um vestido verde claro, botou a água no pote e pacientemente pediu para Dilma pedir oração por ela na Igreja, aquele dia ela não ia.
Nossa igrejinha...Igrejinha, Igrejinha, Igrejinha!!!!!!!!!!!!!!!! Que eu amo e tem minha marca. Um pedacinho de Tõinha está lá, e ninguém nunca vai apagar. Enquanto eu viver, não!
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