A vírgula dominada!!!!!

Um dia, domino esta estrela sem brilho
que nos fascina em sua função.
Há de chegar o dia
que decorarei suas leis
e sem prejuízo no meu texto
será imperceptível.
Farei uma tese
a essa sujeita imprescindível
que não me deixa dormir:
Se coloquei certo ou errado.
Regras marcadas e estudadas
por Bechara em sua complicada
lição, eu aprendi.
Mas com tão grande atenção.
Seu emprego será sempre:
Para separar termos coordenados,
ainda quando ligados por conjunção
(No caso de haver pausa).
Para separar orações coordenada aditivas
ainda que sejam iniciadas
pela conjunção e, proferidas com pausa.
Para separar orações coordenadas alternativas
também quando por pausa proferidas.
Nas oposições,
exceto no especificativo.
Para separar, em geral,
os pleonasmos,
e as repetições
(quando não tem efeito superlativamente).
Para separar
ou intercalar vocativos.
Para separar as orações adjetivas
de valor explicativo.
Para separar, quase sempre, as orações adjetivas restritivas
de certa extensão,
principalmente, quando os verbos
de duas orações diferentes se juntam.
Para separar, em geral, adjuntos adverbiais
que procedem o verbo
e as orações adverbiais
que vem antes ou no meio da sua principal.
Para separar, nas datas, o nome do lugar.
Para separar as partículas
e expressões de explicação,
correção, continuação, concessão.
Para separar as conjunções adversativas,
principalmente quando pospostos.
Para indicar, às vêzes, a elipse do verbo.
Para assinalar a interrupção
de um seguimento natural
das idéias e se intercala
um juízo de valor ou uma reflexão subsidiária.
E finalmente, para desfazer possível má interpretação
resultante da distribuição irregular
dos termos da oração,
separa-se por vírgula a expressão desolcada.
Tudo isso está no Bechara, 609 e 610.
Agora, quero ver é relembrar.
Com ele ao meu lado fica fácil lecionar.
Um vírgula dominada um dia vou conquistar.

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