Márcio do Caps

Hoje, que é dia de finados, eu aproveitei pra visitar Márcio. Quando eu cheguei lá que estava no portão um irmão dele me atendeu. Pediu que eu entrasse e visse ele pela janelinha do quarto dele. A cunhada disse que ele estva atacado. Eu o vi deitado calmo. Porém não sei o que aconteceu antes de eu chegar. Perguntei se ele lembrava de Renato, Pêu e disse que ele havia morrido. Ele não esboçou nenhuma fisionomia. Márcio não fala. E tem alguns dentes faltando. Eu comecei a conversar com ele. Perguntei se ele lembrava de mim: Zípora. Ele sorriu e mexeu com a cabeça dizendo que sim. Não sei se é verdade. Perguntei se ele já ouviu a música: Há um barco esquecido na praia, há um barco esquecido na praia. Pedi que cantasse e e logo um rádio começou a cantar. ele sorriu. Pedi que dançasse e eel levantou e sorriu dançando. Dancei junto com ele, porém do lado de fora. Ele me parece bem, não está agitado nem com tremores nos braços como vi da última vez que o vi. Amei ver Márcio. Só me arrependi de não ter levado um bolo pra ele. Fica pra próxima. a cunhada dele nos deixou a vonte e foi molhar as plantas. Não sei o porquê mas amo Márcio. Estou feliz por vê-lo. Nós somos tão discriminados que temos que nos cuidar. Márcio está bem.

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