Se eu pudesse dá um pulo ao passado, certamente gostaria de ver aquela pessoa gordinha, de mãos perfeitas e cabelos pretos e ondulados. Como era gostoso olhar em seus olhos ingênuos e brilhantes e verificar que naquele olhar o tempo para.
Para por que não era ali que a dor morava, porque nele o amor reinava. Aquela singela pessoa era toda amor, e ela mesmo desconhecia.
Seu passo firme, suas perfeitas mãos sempre abertas para abraçar quem chegasse. Por quê? Por quê se modificou tão repentinamente e passou a ser a morada da minha dor emocional. O câncer destruiu aquelas células, não me permitiu que eu olhasse, mais uma vez, nos seu olhar ingênuo e brilhante.
Se eu pudesse dá um pulinho naquele dia, eu iria lha falar de todo meu amor. Eu iria lhe contar das grandes descobertas e que a maior delas seria o amor que sinto por vc.... Se eu pudesse voltar um pouquinho ao passado! Diria que te amo, mais vêzes e te amaria com mais intensidade!
Era 1979. Aquele fusca vermelho com painho, Urânio, Ceceu, Tido, Remo, Sara e eu. Passeando pelas rua de Iaçu. Ficou em minha memória, o dia não sei precisar, mas era as 18:00hs. Uma parada num bar, conhecer seus amigos, que eram muitos. Painho tinha muito prazer em exibir sua prole. Era na estação, era na escola, era na rua ou em casa. Tenho muitas lembranças dos dias bons ao lado do meu pai. Momórias que o tempo nunca vai apagar. Não sei porquê hoje me deu vontade de escrever sobre aquele feliz dia. Li em algum lugar que as tentativas de suicídios vem devido as ruins recordações de infância. Acho que essa é uma possiblidade, pois nós somos inclinados a levar em mais em conta o lado pessimista e negativo da vida. Pra mim é difícil de acreditar que alguém que tenha uma boa infância queira se suicidar. Nós somos o resultado de nossa infância, se foi boa toda nossa vida será boa, se ruim teremos que lutar muito para que nossa vida n seja ruim. Estou lendo um novo livro é uma biografia de...
Comentários