E eu...

E eu sou assim:
Uma pessoa viva e desajeitada!
Amo o amor e quero ser bonita.
Vivo procurando a verdade na casa do bem, onde a dona é a beleza.
Apegada aos meus e amada pelos mesmos.

E eu que leio a Bíblia, oro e choro.
Aliás choro muito, já chorei muito mais?
Será que o tempo nos faz chorar mais?
Hoje, choro menos...
Cada dia matando um leão e um urso a cada noite.

E eu que nasci para falar de amor
Exalto a tristeza assíduamente.
Fico horas a fio pensando no que poderia ter feito melhor no segundo anterior...
E eu que sou deísta, amo o ateu, todo ser pensante.
Falo do valor da folha seca, do bem maior
Para humanidade, da paz tão desejada
ou das divergências pouco toleradas.
E eu que sigo o mesmo Espírito que movia Elias no Carmelo,
Comendo com os corvos e fugindo de Jezabel, eu fujo!

E eu que só vivo a relembrar-te.
Estou fazendo verso apenas no teu intento!
Gosto de amar-te, de poetisar e
De te sonhar, de sonhar, mais ainda de mais que te sonhar.


E eu que creio em Jesus Cristo
Como meu único e suficiente Salvador,
Tenho o privilégio de ser amada por alguém contraditor.
E eu que sou vaso de barro em processo de formação,
Quebranto-me diante de um Deus tão poderoso e sei que meu pranto não é em vão...

E eu que queria ser abelha,
Sou aveludada flor, tu és o rei do meu jardim, sendo, ás vêzes, meu beija-flor!

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