Andréia e Adriana
O tempo passa e as questões não se resolvem: Uma psicose? Uma obsessão?
Eu procuro respostas para tudo.
Há momentos que meus sofrimentos são intermináveis, outro a felicidade reina placidamente em minha mente.
Ser feliz é bom.
Viver é bom.
Sorrir e até poder escolher o que vai comer é muito bom.
Fico imaginando quantas pessoas neste instante nunca poderão escolher o que comer, onde ir, o que vestir. Como louca penso em Andréia e Adriana.
O que fez com que aquelas jóias raras nascessem diferentes?
Por que elas são assim?
São estas e outras perguntam que latejam dentro de mim como minha prolactina. Por que duas meninas que poderiam ter suas vidas normais, estão o tempo todo precisando dos cuidados de outros?
Sei que a ciência me daria todas as respostas que eu procuro, mas onde encontrar a ciência? Posso trazer comigo Deuteronômio 28:28 onde diz que o Senhor ferirá os desobedientes com loucura. Mas qual desobediência há num ser ainda informe? Eu realmente sou a louca.
Em minhas horas de agonia, olho para o meu lado e vejo quão pequena é minha dor. Confesso que não é fácil aceitar que Andréia e Adriana não conheçam momentos maravilhosos iguais aos meus: parir dois filhos, fazer amor com o homem que ama, se apaixonar por um príncipe encantado, cursar uma escola, escrever seu próprio nome, ler livros estupendos, conhecer lugares lindos etc
Desta forma elas também não saberão a dor do ostracismo, da renúncia, da saudade, do arrependimento, da culpa, do remorso, da mágoa, do ressentimento, da dúvida e tantos outros sentimentos que nos são inerentes, ou apenas os “normais” sentem isso?
É verdade que a loucura é imprudência, alienação? Não concordo. Há algo mais neste conceito e vou assim pensando em Andréia e Adriana tentando descobrir o que é ser irracional.
No fundo estas meninas vivem dentro de mim e me inquietam por não obter respostas.
E com certeza o que está escrito em Isaías 35:8 é verdade: Nem os loucos erraram o caminho santo. E assim sei que o amor de Deus por mim é igual o amor que Deus sente por Andréia e Adriana e por isso não as esqueço.
Eu procuro respostas para tudo.
Há momentos que meus sofrimentos são intermináveis, outro a felicidade reina placidamente em minha mente.
Ser feliz é bom.
Viver é bom.
Sorrir e até poder escolher o que vai comer é muito bom.
Fico imaginando quantas pessoas neste instante nunca poderão escolher o que comer, onde ir, o que vestir. Como louca penso em Andréia e Adriana.
O que fez com que aquelas jóias raras nascessem diferentes?
Por que elas são assim?
São estas e outras perguntam que latejam dentro de mim como minha prolactina. Por que duas meninas que poderiam ter suas vidas normais, estão o tempo todo precisando dos cuidados de outros?
Sei que a ciência me daria todas as respostas que eu procuro, mas onde encontrar a ciência? Posso trazer comigo Deuteronômio 28:28 onde diz que o Senhor ferirá os desobedientes com loucura. Mas qual desobediência há num ser ainda informe? Eu realmente sou a louca.
Em minhas horas de agonia, olho para o meu lado e vejo quão pequena é minha dor. Confesso que não é fácil aceitar que Andréia e Adriana não conheçam momentos maravilhosos iguais aos meus: parir dois filhos, fazer amor com o homem que ama, se apaixonar por um príncipe encantado, cursar uma escola, escrever seu próprio nome, ler livros estupendos, conhecer lugares lindos etc
Desta forma elas também não saberão a dor do ostracismo, da renúncia, da saudade, do arrependimento, da culpa, do remorso, da mágoa, do ressentimento, da dúvida e tantos outros sentimentos que nos são inerentes, ou apenas os “normais” sentem isso?
É verdade que a loucura é imprudência, alienação? Não concordo. Há algo mais neste conceito e vou assim pensando em Andréia e Adriana tentando descobrir o que é ser irracional.
No fundo estas meninas vivem dentro de mim e me inquietam por não obter respostas.
E com certeza o que está escrito em Isaías 35:8 é verdade: Nem os loucos erraram o caminho santo. E assim sei que o amor de Deus por mim é igual o amor que Deus sente por Andréia e Adriana e por isso não as esqueço.
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