Ela se vestiu de vento, pulou o oceano e caiu no caminho de leite, por pouco não foi queimada por uma estrelazinha cintilante que sem querer lhe toca o véu.
Com seus desses esvoaçantes levanta os braços e a volúpia a toma.
Um chambre vermelho ou é azul?
Uma grinalda de neve, que lhes derrete feito sorvete em pleno Saara.
Tarefa difícil é saber o porquê do seu salto, e como voa tão alto!
Nem o crepúsculo lhe esconderia sua face, nem a terra encobriria aquela feição, nem o tempo apagaria o semblante ou faria qualquer esquecer de tão perfeita miragem.
Ao dar as costas, seus olhos semifechados se deliciam na brisa que tão de perto lhe sopra arriscando-lhe um beijo.
O sol brilha mais ameno, com cuidado para que não se fadigue
E as nuvens que iam tão depressa agora param e por causa do choro deixam escapar gotas sublimes gotas de orvalho.
Então ela anda, dança, balança, sonha, pensa, flutua e se vai, sumindo no tempo ninguém sabe para onde; creio que mesmo, que ninguém sabe para onde, para onde ela vai.
Com seus desses esvoaçantes levanta os braços e a volúpia a toma.
Um chambre vermelho ou é azul?
Uma grinalda de neve, que lhes derrete feito sorvete em pleno Saara.
Tarefa difícil é saber o porquê do seu salto, e como voa tão alto!
Nem o crepúsculo lhe esconderia sua face, nem a terra encobriria aquela feição, nem o tempo apagaria o semblante ou faria qualquer esquecer de tão perfeita miragem.
Ao dar as costas, seus olhos semifechados se deliciam na brisa que tão de perto lhe sopra arriscando-lhe um beijo.
O sol brilha mais ameno, com cuidado para que não se fadigue
E as nuvens que iam tão depressa agora param e por causa do choro deixam escapar gotas sublimes gotas de orvalho.
Então ela anda, dança, balança, sonha, pensa, flutua e se vai, sumindo no tempo ninguém sabe para onde; creio que mesmo, que ninguém sabe para onde, para onde ela vai.
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